Solteirão, na faixa dos 54 anos, conhecido pela falta de cuidados com a higine pessoal e pela sovinice, conseguiu uma namorada da Grande Porto Alegre. A moça veio para Gramado, e foi recebida com traje a rigor: chinelos Havaianas e cabelos engomados com uma gordura natural, semelhante a de um pastel. Convidou-a para um almoço em um dos restaurantes mais baratos da cidade, e aí veio a surpresa. Levou junto dois pedreiros que trabalhavam na reforma de um de seus imóveis. Ao chegar no restaurante, não se fez de rogado: baixou dois "litrões" de refrigerante. O que seria um almoço romântico, foi destruído pela companhia de dois estranhos e por quatro litros de refrigerante.
Como diria o gênio Nelson Rodrigues: a vida como ela é. Ou, como diriam os franceses, "c'est la vie!"