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segunda-feira, 30 de junho de 2014

As lições de três eleições para a política gramadense

A propósito da animação da oposição com o provável racha entre PP e PSDB na eleição de 2016, vale lembrar os resultados de 1982, 2000 e 2012, quando tivemos três candidaturas majoritárias. Em 1982, Pedro Bertolucci (no então PDS) venceu com 4.434 votos, contra 3.999 de Delmar Michaelsen (PMDB) e Ilso Tomazelli (PMDB), e de 533 votos de Walter Bertoluci (PDT). Se os votos de PMDB e PDT fossem somados, Pedro Bertolucci teria perdido o pleito por 98 votos.
Outra eleição com a oposição rachada aconteceu em 2000, quando Jorge Bertoluci (PMDB) assumiu a candidatura 17 dias antes da eleição, depois da morte de Nelson Dinnebier. Ele fez 7.980 votos, contra 8.393 de Pedro Bertolucci (PP) e 1.604 de Gilnei Benetti. Se os votos de PMDB e PT fossem somados, Pedro Bertolucci teria perdido a eleição por 1.181 votos.
Já em 2012, mesmo que os votos de Caio Tomazeli (PMDB) e Gilnei Benetti (PT) fossem somados, Nestor Tissot (PP) teria vencido por 4.845 votos.
Moral da história: a história mostra que quando um bloco racha, a derrota é certa.