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segunda-feira, 11 de julho de 2011

Hospital contesta versão sobre atendimento (2)

E segue a nota do Hospital Arcanjo São Miguel: "Talvez a única menção à burocracia do blogueiro mereça a nossa concordância (com ressalvas) já que o sistema de alta complexidade do Ministério da Saúde segue uma portaria rígida, que dá exclusividade a alguns poucos hospitais para realizarem tais procedimentos através dos códigos de habilitação. Como o HASM não dispõem de credenciamento para alta complexidade em neurocirurgia SUS, o sistema Datasus e os próprios auditores glosam automaticamente as solicitações e impossibilitam a realização de quaisquer procedimentos cujos códigos sejam de alta complexidade, havendo cobertura desses pelo SUS apenas nos hospitais de referência, de acordo com a legislação atual e normativas do Ministério da Saúde. Na região nordeste do RS, apenas o Hospital Pompéia tem autorização de emitir códigos de alta complexidade em neurocirurgia, e os demais hospitais não têm cobertura desses procedimentos pelo SUS. O sistema foi idealizado dessa forma pelo poder público e as suas portarias são claras. O Corpo Clínico do HASM desejaria poder contemplar todos esses procedimentos no SUS, já que as condições técnicas atuais do hospital são excelentes e permitiriam tratar muito mais pacientes que atualmente, mas para isso necessitaria que o poder público nos seus três níveis (municipal, estadual e federal) habilitassem o HASM no sistema de alta complexidade do Ministério da Saúde. Esse é o nosso maior desejo. E lembramos que mortes em doenças gravíssimas, como nesse caso, (aneurisma cerebral roto) ocorrem com muita frequência na evolução natural da doença, e que atribuir mortes a falhas no atendimento, alegando 'má vontade',  além de leviano e calunioso, não é construtivo na melhora da relação entre os médicos e a comunidade local".