"O Ministério Público tentou de todas as formas um acordo para regrar de forma transparente a realização do Natal Luz", diz o promotor Antônio Képes, se referindo ao Termo de Ajustamento de Conduta que foi tentado em abril. Durante a negociação, o Ministério Público teria aberto mão até mesmo de algumas objeções iniciais em relação à realização do evento em 2011. "Para nosso espanto, não houve acordo", afirmou o promotor.
De acordo com Képes, um dos sinais de alerta em relação a uma eventual renúncia ao patrimônio público teria ocorrido quando o prefeito Nestor Tissot afirmou que o evento era privado. A partir daí, os promotores buscaram informações sobre a marca Natal Luz no INPI, descobrindo que a Prefeitura teria argumentado que a ACTG (Associação de Cultura e Turismo de Gramado) era um órgão da Secretaria de Cultura.