Em relação às notas publicadas pelo site no dia 21 de junho, sobre o atendimento de um paciente que resultou em morte, o Hospital Arcanjo São Miguel envia esclarecimentos assinados pelo médico-cirurgião Fabiano Ruso e pela médica anestesiologista Cristina Kuelle de Oliveira:
"Em primeiro lugar, no caso referido, não houve problemas no atendimento do paciente, que foi rapidamente e corretamente diagnosticado no HASM, e foi tratado de acordo com os protocolos internacionais para a doença, no hospital de referência regional em neurocirurgia (Hospital Pompéia de Caxias), cujo leito transferência foi viabilizado pela central de Regulação de Caxias do Sul, contando com empenho de todas as partes em dar prioridade a esses casos neurocirúrgicos mais graves. Como se tratava de caso de hemorragia cerebral maciça por ruptura de aneurisma cerebral, é sabido que, estatisticamente, a incidência de morte ou sequelas graves é de aproximadamente 64% na vigência dos melhores tratamentos possíveis, em qualquer centro especializado. Infelizmente, o paciente mencionado, alguns dias após o seu diagnóstico e transferência, faleceu. Mas a atribuição maliciosa de que a morte do mesmo se deu por falta de seguro de saúde ou dinheiro, merece todo o nosso repúdio e exige no mínimo um desagravo público. A suposta afirmação de que a remoção teria agravado o caso também é totalmente descabida, já que o mesmo foi transferido em UTI móvel, com toda a estabilidade necessária, e foi operado no tempo certo, no local certo, sem prejuízo nenhum".