O colunista já viajou entre Porto Alegre e Gramado dentro de um ônibus lotado de turistas sem pronunciar uma palavra, apenas ouvindo as expectativas dos visitantes. Chega a ser comovente a subida da Serra. As máquinas fotográficas não param. Até o pobre do eucalipto à beira da estrada é fotografado.
O que não é nada comovente, mas irritante, são as três alternativas de rodovias que se tem para fazer o trajeto Capital/Gramado. Pela BR-116, tanto por Nova Petrópolis como por Taquara, perde-se até uma hora para percorrer o trecho de 42 quilômetros até Novo Hamburgo. Já a viagem via RS-020 (Gravataí) é mais rápida, mas, em compensação, é preciso enfrentar a inacreditável buraqueira da RS-118. Ou seja, é para irritar qualquer um que tenha que enfrentar o trecho seguidamente. Menos para o turista, que vem cheio de expectativas e sonhos.