Desde a sexta-feira pela manhã, quando a Polícia Civil buscou 22 caixas e três computadores da Prefeitura de Canela, em busca de supostas irregularidades em relação a um contrato com a agência de propaganda PPG, a política canelense atingiu a temperatura máxima. O PMDB, partido do prefeito Constantino Orsolin, bateu na tecla de que houve pirotecnia policial, e que não se pode condenar antecipadamente. O PP, partido do ex-prefeito Cléo Port, tratou de dizer que a PPG foi contratada durante o seu governo, mas que os valores eram bem mais baixos daqueles praticados entre 2009 e 2011. E o PDT, do ex-prefeito Vellinho Pinto, conseguiu reunir 300 pessoas em uma reunião realizada na sexta-feira, fato que não ocorria desde a eleição de 2008.
Para apimentar ainda mais o clima político, a oposição deve encaminhar, nesta segunda-feira, mais uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para apurar eventuais irregularidades com a contratação de uma empresa de eventos que era paga pela PPG.