Delegado Gustavo Barcellos complementa o cenário de dificuldades financeiras por que passa a segurança pública em Gramado. De acordo com o delegado, a Prefeitura repassa R$ 20 mil mensais ao Consepro, verba que vai para o pagamento do auxílio-moradia dos policiais (civis, militares, rodoviários e bombeiros), além do custeio das vagas prisionais junto a São Francisco de Paula e Taquara. Estas despesas somam R$ 22 mil por mês, o que gera um déficit de R$ 2 mil a cada 30 dias. Com este déficit, a penúria chega a ponto de faltar recursos para recarregar cartuchos de impressoras, o que obriga os policiais a recorrerem à burocracia de Porto Alegre, revela Gustavo Barcellos. "A situação é muito delicada, sobretudo porque os
escassos recursos do Estado ainda sofreram cortes momentâneos, sobremodo de combustível", completa o delegado de Gramado.