A reforma administrativa proposta pelo Executivo tem tudo para se transformar em um Frankenstein. Não resta dúvida de que ela iniciou com a melhor das boas intenções, quando o prefeito Nestor Tissot (PP) não enfrentava a guerra interna que se transformou a briga por espaços dentro da administração. Aos poucos, os objetivos iniciais foram se perdendo, limitando-se a pequenas adequações legais exigidas pelo Tribunal de Contas.
No momento, o projeto é discutido pelo Executivo, Legislativo e representantes do Sindicato dos Municipários. A única certeza é de que ele aumentará as despesas do Executivo, já que o projeto prevê a criação de novos cargos de confiança, além de uma nova secretaria.
Foi-se o tempo em que anunciar uma reforma administrativa era sinal de cortes de gastos e austeridade.