.

REDIRECIONAMENTO

quarta-feira, 14 de maio de 2014

Algumas histórias do folclore político gramadense

Em uma cidade marcada por disputas políticas tão intensas, é natural que as histórias do folclore político sejam contadas ao longo dos anos, sem perder a graça e originalidade. Na Festa da Colônia, dois agricultores relembraram pelo menos três delas ao colunista. A primeira, mais antiga, dá conta de um candidato a vereador que usava uma caderneta para anotar o nome de todos aqueles que prometiam voto. Feito o cálculo, ele viu que já estava eleito e, ato contínuo, passou a pedir votos para um colega seu. Resultado: aberta as urnas, o bom samaritano da política havia feito pouco mais do que cinco dezenas de votos.
Mas existem, também, os candidatos que se estressam durante a campanha e resolvem tirar férias uma semana antes do pleito. Foi o caso de um, que foi para a praia e voltou um dia depois da eleição. "Quantos votos eu fiz?" "54", respondeu o interlocutor. "Em que urna?", perguntou. A resposta veio como um raio: "Em todas as urnas".
Foi, também, o que aconteceu com outro candidato, que saiu como um dos favoritos de seu partido para ocupar uma vaga do Legislativo. Ele saiu com tanta energia na campanha que, uma semana antes, faltou fôlego, e foi descansar em uma cidade da Serra. Na volta, a surpresa: a eleição certa virou pouco mais de 150 votos.