A pressão para a assinatura de contratos retroativos

Em maio, durante uma gravação autorizada pela Justiça, o Ministério Público diz que o ex-presidente Luciano Peccin explicava para outra pessoa que o presidente da ACTG deveria tomar partido e assinar contratos retroativos, e que, caso Dirleu dos Santos Silva não assinasse um documento (referindo-se à “Carta de Gramado), o secretário Beto Tomasini iria retirá-lo do comando da entidade:
Luciano: Porque na verdade é o seguinte, ó Negão, tá, que eu disse desde o começo quando vieram tratar, eu não tenho problema nenhum em fazer com a ACTG, muito menos com o Dirleu.
Homem: Ahã.
Luciano: Mas ele tem que tomar partido!
Homem: Exatamente.
Luciano: Tomar partido significa o que,  vai lá, assina os contratos passados...
Homem: Huhum.
Luciano:... Que tão tudo sem assinatura né, e deu! Que assine os contratos futuros! Se ele fizer isso, ele "tá" do nosso lado.
Homem: É.
Luciano: Que que ele fez, não assinou, diz que não assina...
Homem: Ahã.
Luciano:... Tá, e segurou a grana. (risos).
Homem: É uma forçação. Acho que aí tá o, tá a, a, a hora de ver quem é quem! Senão, manda cair fora!