Não é novidade para os leitores desta coluna a fragilidade política do prefeito Nestor Tissot (PP) desde o seu primeiro ano de administração, apesar de ter maioria na Câmara de Vereadores. Desde o final de 2009, a situação só se agravou, com demissões e admissões intempestivas que criaram mal-estar na base governista. A ida e saída do vereador Bira de Oliveira (PP) do secretariado e a ida e demissão de Iria de Souza Pinto (PSDC) são dois dos episódios mais conhecidos. O escândalo do Natal Luz contribuiu para o desarranjo.
A derrota de segunda-feira mostrou a desarticulação da base governista. Em primeiro lugar, porque a administração não pode contar com o voto incondicional do PSDB. Em segundo lugar, pela bancada do PP ter acreditado que não era necessário negociar com as demais bancadas, esquecendo que estavam desfalcados de um vereador.