Na carta em que pede licença do comando do PP gaúcho, Pedro Bertolucci classifica de "lamentável" a atuação do Ministério Público no caso, pois, "se realmente tivesse constatado irregularidades por parte dos organizadores, encontraria guarida suficiente no foro competente e não através da imprensa". Na opinião de Bertolucci, o MP "poderia, ao menos, ter preservado o evento e a cidade de Gramado". Segundo o ex-prefeito, "o resultado financeiro negativo da exposição dada pelos promotores logo será percebido por toda a região da Serra Gaúcha".
Na nota, o ex-prefeito argumenta que a Lei Orgânica do Município, a partir de 2007, autoriza o prefeito a firmar convênios sem a prévia autorização Legislativa, e sustenta que o valor repassado pela Prefeitura, no exercício de 2008, foi de R$ 123 mil, e não os R$ 498 mil alegados.