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quarta-feira, 6 de agosto de 2014

Como a CGU constatou que havia irregularidades

O relatório da Controladoria Geral da União apresenta três indícios de superfaturamento da obra de revitalização da avenida Borges de Medeiros. O primeiro seria "a exata simetria entre o volume de material classificado como de primeira e terceira categoria em determinadas seções de vala e uma conformação do topo rochoso pouco provável do ponto de vista geológico".
Apesar do volume de materiais de escavação não ter base técnica (apenas fotos de outras etapas), as memórias de cálculo das medições indicaram que a escavação excedeu em apenas 7 metros cúbicos ao estimado, "o que, em termos práticos, é quase impossível ocorrer".
Por fim, funcionários da empreiteira e da Prefeitura, bem como um lojista da avenida, informaram a realização de detonações em pontos isolados do trecho, ao passo que as medições indicavam a presença de rocha “em todas as seções transversais do trecho, sem exceção".