Gramado sofre com a quantidade de números confiáveis. Quantos turistas recebemos? De que regiões eles vêm? Não sabemos com exatidão. Quantos veículos passarão pelo Anel Viário se um dia a segunda etapa for construída? Ninguém sabe. Qualquer número é chute. Nem ao menos o número de quartos de hotéis que estão aprovados ou em construção a secretaria do Planejamento soube informar aos empresários do setor. Por isso, é de se destacar a opinião do empresário Alexandre Gehlen, da rede Intercity e um dos principais líderes do setor no Brasil. Procurado pelo Jornal de Gramado, Gehlen recomendou que fosse contratada uma empresa "que elabore um estudo, demonstrando de forma absolutamente neutra a situação atual e o futuro da hotelaria gramadense com os projetos em andamento". Simples e direto assim.
A fórmula sugerida por Alexandre Gehlen deveria ser estendida para outros setores da economia gramadense. Só assim evitaríamos o exercício nada sério da chutologia.