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sexta-feira, 18 de outubro de 2013

Por que falta mão de obra e por que ela é tão cara

A preocupação com a falta de mão de obra em Gramado pode ser explicada à luz das opiniões da economista Patrícia Palermo, que a Unimed Encosta da Serra trouxe para palestrar em Canela esta semana. Patrícia destacou o panorama, as causas e os caminhos apontados como os melhores para aprimorar as relações de trabalho e reter talentos em uma organização. Segundo a economista, um ponto fundamental a ser levado em consideração na análise do mercado de trabalho no país é a baixa taxa de desocupação: em 2004, de cada 100 pessoas que procuravam emprego, 12,5% não encontravam. Em 2013, esse índice caiu para 5,45%. “Isso ocorre, entre outras razões, pela baixa taxa de fecundidade e o crescimento de setores como comércio e construção civil, que absorvem muita mão de obra”, destacou Patrícia. Com isso, afirma, as pessoas acabam se tornando mais “caras”, resultando no ativo mais importante de uma empresa.
Se esta é a realidade econômica do país - que cresce a taxas raquíticas, imaginem o quadro de Gramado, que cresce a taxas chinesas? Faltam garçons, camareiras, operadores de caixa e tudo o que se imaginar.