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quarta-feira, 7 de abril de 2010

Falta de transporte: um "apartheid gramadense"

Da série Histórias Urbanas: A camareira terminou o expediente de trabalho no domingo chuvoso de Páscoa e se despediu. Iria caminhar quatro quilômetros até a sua residência no Loteamento Pórtico II. O patrão, espantado, perguntou pelo vale-transporte que a empresa fornece. Resposta: "Em domingo, o ônibus não circula." Penalizado, o empresário pegou o seu automóvel e levou a funcionária até a sua casa.
No e-mail enviado para a coluna, o empresário classifica essa falta de transporte coletivo aos domingos como um "apartheid gramadense" e sugere uma licitação pública para o transporte coletivo na cidade. A coluna já bateu nessa tecla, mas foi o mesmo que pregar no deserto ao meio-dia.