O taxista Juliano de Oliveira, de Canela, reclama do impedimento para registrar a filha com o nome de Mia. Segundo ele, o cartório do município não aceitou fazer o registro, alegando que Mia não é “nome de pessoa”. O taxista conta que a atendente o mandou buscar autorização judicial para registrar a filha. “Voltei para casa chocado, abalado e surpreso com tal reação inesperada e grosseira. Quase uma censura descarada. Existe alguma regra e nomes específicos que podem ser registrados?”, questiona. O jovem observa que a escolha do nome foi inspirada na cantora senegalesa Mia e na atriz norte-americana Mia Farrow, que já ganhou dois Oscars. “Com três meses de gestação, resolvi presentear minha filha com uma pequena tatuagem no braço esquerdo, escrevendo Mia”, diz.