.

REDIRECIONAMENTO

segunda-feira, 4 de outubro de 2010

Promotor e jurados condenam. Réus ficam livres.

A falta de punição para os criminosos, por falta de vagas em presídios, pode desestimular quem está diretamente ligado ao problema. Pegue-se o exemplo do promotor Antônio Képes, que nos últimos três julgamentos conseguiu condenar os réus a penas que variavam de 14 a 20 anos de prisão. Terminados os júris, promotor e jurados saíram lado a lado com os réus, que ficaram livres por falta de celas.
Além da falta de estímulo para quem se esforça para obter penas mais severas, quem participa do Tribunal do Júri pode se sentir ameaçado, caso opte pela condenação do réu. Vale lembrar, ainda, que, neste caso, são cidadãos comuns, que não recebem qualquer remuneração pela participação.