De acordo com o engenheiro agronômo Cirilo Gruszynski, não é correto dizer que a cidade está sem flores. Segundo ele, os canteiros estão com excesso de plantas "tipo capins", como agapanthus, hemerocalis, moréias e liriopes. "Uma verdadeira mistura, uma nova proposta a cada canteiro", comenta. E todos eles estão demasiadamente grandes para o espaço existente. Isto tira o destaque das milhares de mudas de flores anuais que estão efetivamente plantadas por toda a cidade. Observando com cuidado, podemos ver que elas estão lá, mesmo feias e surradas pelas chuvas e falta de sol.
Segundo Cirilo Gruszynski, podar os "capins", como se fossem arbustos tipo bolinha ou quadradinho, não contribui em nada para melhorar a situação. "Só destaca as partes secas e cinzentas das mudas e faz elas rebrotarem cada vez mais adensadas", destaca. Para o agrônomo, a Prefeitura deveria rever alguns conceitos de implantação e manutenção. "Não só de flores anuais se faz um bonito jardim, mas sim, a harmonia de todos os elementos", finaliza.