No final dos anos 80, quando a China ingressou para valer no mercado mundial de calçados, muitas indústrias do Vale dos Sinos quebraram, e surgiram dezenas de pavilhões literalmente abandonados. Alguns deles foram ocupados por outros empreendimentos, mas a maior parte serviu mesmo para sediar revendas de carros usados, feiras de frutas e legumes, igrejas evangélicas ou bailões, como forma de ocupar esses grandes espaços.
Em nossa cidade, os prédios desocupados tiveram outro aproveitamento. Começou com o prefeito Nelson Dinnebier, que trouxe a Universidade Federal para a antiga fábrica da Ortopé. Depois, os espaços serviram para escolas, moradias e agora creches, como se anuncia que acontecerá com o prédio da Malharia Lucirene, que poderá abrigar até 500 crianças. São formas diferenciadas para enfrentar um mesmo problema.